Durante uma relação sexual cerca de 350 a 400 milhões de espermatozóides são depositados na vagina. Apenas cerca de 1% desses espermatozóides consegue penetrar no útero e alcançar as trompas de Falópio, por onde irão ascender. Se tiver havido ovulação, centenas de espermatozóides rodeiam o útero, mas apenas um consegue penetrar.
A este processo de fusão das duas células, o óvulo e o espermatozóide, dá-se o nome de fecundação.
Da fecundação resulta uma célula única, o ovo ou zigoto, que começa a dividir-se algumas horas depois, enquanto contínua a avançar pela trompa de Falópio até ao útero. O número de células duplica em cada divisão, até se formar uma estrutura em forma de esfera, chamada mórula, que continuando a dividir-se, origina uma estrutura chamada blástula, que alcança o útero.
Cerca de uma semana após a fecundação, a blástula implanta-se na parede uterina, o endométrio, que se encontra preparado para a receber e passa a chamar-se embrião. O processo em que o embrião se implanta e fica rodeado pela parede uterina, chama-se nidação.